domingo, 4 de julho de 2010
Bem-vinda, Minha Amiga
Sabia que lhe encontraria um dia pela estrada, pelo caminho que sigo rumo ao desconhecido.
Sabia que você era assim calma, tranquila, sossegada.
Bem diferente da sua irmã agitada, frenética, doida varrida.
Se mandou e me levou o sono, um pouco da visão e alguns dentes.
Era exigente, gastava os tubos, vivia insatisfeita, me escravizava.
Eu tinha que ser bem informada, bem sucedida, sexi e... magra.
Com você é diferente.
Você está sempre de bem comigo.
Nas madrugadas no espelho do banheiro, no reflexo das vitrines, nas fotos de família.
Você me trouxe a sabedoria, o equílibrio a paz.
Como diz o provérbio: "Quem não morre na juventude...
Seja bem-vinda, minha amiga velhice!
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