terça-feira, 28 de abril de 2009

Quero a vida um caminho para a paz.



Grade parte da comunidade feijoense tomou para si o hábito de não acreditar simplesmente, de observar os fetos a partir de uma realidade que nos chega á distância de um mundo aparentemente oposto, que diz muito pouco sobre nós.
Mas, afinal de contas, qual é a realidade de Feijó?Não se sabe ao certo, mas, sem muito esforço, percebe-se um rasgo perigoso de ações corruptas, onde o tráfico e a violência passam a imperar em certos pontos desta cidade como uma forma de poder. As drogas já chegaram. As armas já estão aqui e nada parecer oferecer nem remotamente um caminho de retornos aos valores que, um dia fizeram de Feijó um lugar pacato.
A verdade é que a comparação entre o conflito vivido externamente a realidade local é um conforto falso, que esconde um crescimento translúcido da ação violenta, presente em todos os segmentos da sociedade.
Para uns, os problemas enfrentados são resultados do progresso vertiginoso que a cidade viveu nos últimos anos, para outros é a corruptibilidade que leva os setores que deverias cuidar da segurança da população a tornar-se, ele mesmo, uma ameaça. De uma forma geral, identificar as razões de um problema é um passo muito pequeno para a sua resolução porque só a ação conjunta e consciente da população pode levar a uma mudança de fato.
Receber a oportunidade de fazer parte de um grupo em formação, ciente de sua responsabilidade social, é uma forma de, através da colaboração do conjunto e de ações planejadas dentro do município, agir positivamente para o processo de conscientização e ocupação de uma parcela importante da sociedade, o que contribuirá para a diminuição progressiva dos altos níveis de violência registrada nos períodos que compreendem principalmente os finais de semana e feriados.
Tal oportunidade nos foi apresentada através do projeto Quero a Vida, que nos ofereceu uma escolha num só tempo individual e coletivo de participação eficaz na vida da comunidade feijoense.
Para tanto, contamos com a colaboração das escolas e da própria população.


Mikéias de Menezes Lopes

terça-feira, 21 de abril de 2009

Dia do livro


























O ‘‘Projeto Quero a Viva’’realizou nesta sexta-feira, dia 17 de abril, na escola Francisco Nunes Leitão uma atividade em comemoração ao dia do Livro. Os quinhentos e oitenta e sete alunos de primeira a quarto ano foram colocados de duas em duas turmas no pátio da escola,onde havia um acervo fantástico de livros infantis: desde os bíblicos até os clássicos do gênero,todos espalhados pelos chão e expostos em varais,ao alcance das mãos.
‘‘Fui eu mesma quem pediu para que o Jarbas (coordenador do projeto) trouxesse a primeira atividade para nossa escola. Como a maioria de nossos alunos é carente, uma iniciativa como essa é uma oportunidade que pode ser única, porque foi dada ás crianças a chance de vivenciar um contato mais prazeroso com a leitura, despertando-lhe um interesse que pode transformá-las em assíduas leitoras com o tempo’’Diz a diretora da escola, Ana Maria das Neves Costa.
Quem observasse a postura das crianças enquanto percorriam com os olhos curiosos os livros, veria a atenção de uma pelas ilustrações, a concentração de outras na interpretação das palavras, o cuidado que tinham ao pegar e devolver os matérias oferecidos.
Além de uma‘‘fuga dinâmica do universo ás vezes cansativo da sala de aula, o projeto proporcionou aos alunos um instante de lazer. Porque eles descobriram, na curta leitura que fizeram, uma forma de entretenimento na qual suas mais variadas capacidade, muitas das quais adormecidas pela falta de exercício: as crianças imaginaram, participaram das histórias que escolheram,criaram paralelos.
Logo o ‘‘Projeto Quero a Vida’’ passará a agir mais amplamente dentro da comunidade, com visitas periódicas ás escolas e com realização de atividades variadas para os jovens, num oferecimento de opções atraentes para este grupo especifico. A atividade realizada no dia dezessete. Intitulada ‘‘Ler uma Janela para o conhecimento’’, foi apenas um dos pontapés inicial, um primeiro passo que mostra a real possibilidade de execução do projeto traçado. Tudo é uma questão de esforço dos responsáveis daqui para frente.
Agora nos perguntamos quantas das quinhentos e oitenta e sete crianças foram tocadas pelas palavras realmente, quantas se sentirão curiosas quando estiveram diante de um livro, quantas terão força suficiente para aventurar-se em leitura de progressiva complexidade para fazer das palavras uma parte integrante do seu crescimento, Isso, entretanto, é uma escolha delas própria.

Mikéias de Menezes Lopes

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Projeto Quero a Vida.



















Os Institutos Feijó em parceria com o Fundo Canadá apresentaram aos alunos das escolas estaduais e municipais e a comunidade o projeto Quero a vida uma caminho para a paz onde na oportunidade se inscreveram 160 jovens, dos quais 28 mulheres e 20 homens foram selecionados para atuar como multiplicadores no projeto. E os mesmos foram capacitados com o curso de líder cidadão realizado pelo instituto e SEBRAE que tem como Objetivo levar aos participantes a tomarem consciência da importância e responsabilidade do papel de líder e Inspirar os participantes com idéias para ser um líder que promova e fortaleça uma cultura de paz na sua escola, os menos participaram de uma palestra sobre violência com o mm. Juiz de direito Dr. Romário Divino Farias, o qual é o juiz titular desta comarca e ainda de uma oficina sobre elaboração de projetos.
Após a capacitação foi feita uma reunião com todos os parceiros do projeto para discutir o lançamento do mesmo, sendo aprovado dia 03 de abril do ano em curso, e que a melhor maneira para o lançamento seria realizar uma caminhada pela paz, caminhada esta que envolveria todos os seguimentos da sociedade, escolas igrejas, pastorais, sindicatos e ONG, enfim a comunidade como um todo.
Caminhada esta que contou com mais de 7000 (sete mil pessoas).
De acordo com o presidente do Instituto Feijó, Antonio Jarbas, as atividades do projeto serão oferecidas como alternativa de proporcionar aos jovens um lugar de encontro e entretenimentos nos finais de semana e um espaço diferenciado do cotidiano de cada aluno. Assim como possibilitará que os jovens tenham acesso a diversas formas culturais, gerando um clima de promoção e expansão da paz e também propiciará uma relação amistosa e de muita integração do jovem com a escola, com a comunidade onde vive e com a sociedade em geral. Passando a escola a ser vista como um lugar de expressão de manifestações sócio-culturais de diversos grupos da comunidade.
Pois no dias de hoje, deparamos com uma violência crescente nas escolas, no futebol, na ecologia e na sociedade em geral, que nos deixa num beco-sem-saída. Aí então a gente pára para refletir e percebe que as alegrias que tivemos ao longo da vida estão relacionadas aos momentos felizes em que reinou a felicidade e o amor em nossos corações, em função da liberdade e da paz que existiam em nossas casas, nas escolas, nos parques, nos jardins, nas praças públicas, nos circos, nas paias, nos bailes, nos shows, etc. Agora, a gente está percebendo que tudo isto está se acabando por causa da violência que aí está. Então percebemos que a paz é a nossa maior riqueza, fator primordial para atingirmos a plena felicidade. Daí é que sabemos que precisamos reconstruí-la, pois ela é um fator de construção, não casual. Assim, temos o compromisso de trabalharmos intensivamente na mobilização da sociedade, a fim de edificar a paz, para nós e para quem vem depois de nós.
O projeto Quero a Vida acredita que a Cultura da Paz se faz nas pequenas ações do cotidiano: no nosso jeito de nos comunicar com os outros, na nossa forma de lidar com conflitos e sentimentos como frustração e raiva, na nossa capacidade de reconhecer e valorizar as diferenças e de sermos tolerantes. Cada um de nós pode ser um construtor da Paz. Cada um de nós pode influenciar com sua maneira de agir o grupo de pessoas que nos cercam a serem construtoras da Paz.